Psicóloga Clínica e Psicanalista, com especialização em psicanálise e mestrado em psicologia pela UFMG. Atua em consultório como psicóloga atendendo crianças, adolescentes e adultos desde 2002. Professora e palestrante de temas relacionados á infância, adolescência, família e maternidade na contemporaneidade
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Psicóloga Clínica graduada pela PUC-Minas (2002), pós- graduada em Psicanálise pela UFMG (2008), mestre em Psicologia pela UFMG (2015).
Desde 2003, atua como psicóloga clínica em consultório atendendo crianças, adolescentes e adultos.
Foi psicóloga do Serviço de Execução das Medidas Socioeducativas em meio aberto da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte acompanhando adolescentes em conflito com a lei, de 2004 a 2013.
Atua como professora em cursos de extensão (UFMG) e pós- graduação (PUC Minas) de temas relacionados à adolescência, violência, sócio-educação, direito e psicanálise, psicanálise nas instituições, dentre outros.
É coordenadora e pesquisadora do Núcleo de Pesquisa Interfaces do Programa PSILACS (Psicanálise e Laço Social no Contemporâneo – UFMG).
Autora de artigos publicados em livros e revistas acadêmicas sobre adolescência, sócio-educação, criminologia e maternidade.
Professora e Palestrante de temas relacionados á infância, adolescência, família e maternidade na contemporaneidade.
Idealizadora do Projeto e blog PAIS EM CENA.
Conhecer o estranho que habita em nós e que determina as escolhas que fazemos
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ATENDIMENTO PSICANALÍTICO COM ADULTOS
A psicanálise foi criada pelo médico neurologista austríaco Sigmund Freud, no final do século XIX, e suas bases abalaram o mundo e a sociedade da época. No entanto, a força de suas ideias e do seu trabalho clínico foi contundente para que ela ganhasse o respeito e aceitação necessária se tornando um método terapêutico eficaz capaz de transformar a vida de uma pessoa que busca respostas para questões que atravessam seu cotidiano e lhe causam sofrimento.
São diversas as razões que levam uma pessoa a buscar uma análise: quadros depressivos, sintomas físicos como uma dor de cabeça constante que ela não consegue eliminar, acontecimentos na vida e comportamentos que se repetem e que causam sofrimento, separações abruptas, conflitos interpessoais, amorosos, no trabalho, dentre outros. Enfim, queixas que a impede de viver a vida que gostaria e de ser feliz.
Essas queixas, sintomas, comportamentos e situações que se repetem na vida trazidas pelos pacientes normalmente são motivadas por conflitos que ele desconhece e que pode ser a causa do seu sofrimento. A análise é a oportunidade para que o paciente, ao falar do seu sofrimento, localize os conflitos que o motivaram, assim como sua parcela de responsabilidade no mal que o acomete, para que, assim, ele encontre saídas menos danosa para os mesmos.
Nesse sentido, a análise é um encontro do paciente consigo mesmo, com seus desejos, com aquilo que determina as suas escolhas e até o seu sofrimento. Através dela o paciente acessa uma parte da sua mente que ele desconhece, que influencia a forma como ele conduz sua vida, as escolhas que ele faz, assim como os sintomas e conflitos que o motivaram a buscar uma análise.
Por isso, ela pode ser libertadora, pois ao entrar em contato com uma parte de si que ele desconhece e que o impulsiona na vida, o paciente pode se libertar das amarras que o impedem de viver mais de acordo com seus desejos buscando, assim, aquilo que realmente o faz feliz e da um sentido a vida.
O encaminhamento de uma criança para um tratamento analítico normalmente acontece em função de um comportamento ou sintoma que ela apresenta que causa mal-estar ou preocupação nos pais, nos educadores da escola, ou nas pessoas que convivem com ela. Esse sintoma ou comportamento pode estar relacionado a um conflito que ela vivencia no seu cotidiano e que ela desconhece, por tratar-se de algo inconsciente. Por isso, o tratamento psicanalítico com crianças tem como objetivo possibilitar um espaço para que ela entre em contato com os conflitos que podem ter motivado a formação do sintoma ou comportamento apresentado por ela que lhe causa sofrimento, para que, assim, ela encontre saídas menos danosas para os mesmos. Afinal, crianças também sofrem e tem o que dizer sobre o seu sofrimento.
O adolescente é um ser em busca de um novo lugar para si no mundo
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A adolescência é um momento de transição para a vida adulta no qual o jovem se despede do seu corpo infantil e dos pais da sua infância. Trata-se, por isso, de um momento delicado, no qual ele sente a necessidade de se afastar da família, buscar novos referenciais no mundo e vivenciar as primeiras experiências afetivas, o que demanda dele a elaboração psíquica de algumas perdas e a construção de uma nova identidade. Frente a isso, diversos conflitos, dúvidas e incertezas sobre qual caminho seguir podem ser suscitados, sendo relevante um tratamento psicanalítico nesse momento que pode auxiliar o jovem nesse processo de busca de um novo lugar para si no mundo e de construção de saídas para as questões com as quais ele se depara na adolescência.
Trabalhar vivências pessoais e inconscientes para auxiliar na construção da
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A psicanálise para pais e familiares é destinada aqueles que se ocupam cotidianamente dos cuidados e da educação de uma criança e que sentem a necessidade de buscar um apoio psicológico diante dos impasses e dificuldades vivenciadas com ela no cotidiano. Os atendimentos têm como objetivo localizar e trabalhar as vivências pessoais, assim como as fantasias e processos inconscientes que podem estar dificultando a construção de um vínculo afetivo com ela e o exercício de uma parentalidade mais gratificante e satisfatória.
Os atendimentos podem acontecer com o casal, com a família ou individualmente.
A supervisão é um dos pilares da formação do analista, junto à análise pessoal e estudos teóricos da psicanálise. A supervisão tem como objetivo principal possibilitar ao analista a aprendizagem do método psicanalítico, fazer uma leitura teórica do caso e pensar sua condução, ou seja, o manejo clínico do caso, o que pode favorecer a escuta do mesmo.
Ao buscar uma supervisão, o analista pode localizar e compreender também questões relativas à transferência, pontos de embaraço próprios com o caso, á estrutura ou tipo clínico do paciente e algumas manifestações dele ao longo da análise como acting outs, passagem ao ato, sintomas e fantasias. Trata-se de questões importantes que podem comprometer a escuta do analista, assim como a condução do caso, se não forem trabalhadas em uma supervisão.
Conheça alguns dos temas desenvolvidos nas palestras oferecidas
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INFÂNCIA
Patologização e Medicalização da Infância
Desde o advento do DSM V, comportamentos típicos da infância foram transformados em sintoma de algum transtorno, o que vem acarretando o encaminhamento maciço de crianças para os profissionais da área de saúde. Essa palestra tem como objetivo discutir os principais transtornos psíquicos que acometem as crianças na atualidade instigando uma reflexão sobre a patologização e medicalização da infância.
Sobre o desenvolvimento da autonomia na infância
Essa palestra tem como objetivo abordar o tema da autonomia mostrando como a criança pode desenvolvê-la, instigando os pais a refletir se a autonomia é algo que pode ser ensinado à criança ou que ela pode desenvolver ao longo da vida através das oportunidades que lhe são dadas.
Limites e frustrações: Ajudando a criança a crescer com afeto
Essa palestra tem como objetivo não só sensibilizar os pais sobre a importância do limite para a saúde mental e equilíbrio emocional da criança, mas também mostrar como as modificações que ocorreram na família nas últimas décadas afetaram a relação entre pais e filhos, dificultando assim o estabelecimento das normas e limites necessários para que a criança se desenvolva de forma saudável.
A criança no século XXI; Reflexões sobre a infância hoje
O olhar sobre a infância, assim como o lugar que a criança ocupa no social e a forma dos adultos se relacionarem com ela, se modifica de acordo com a época e a sociedade na qual a criança está inserida. Essa palestra tem como objetivo contextualizar a infância hoje buscando mostrar como essa fase da vida está se tornando cada vez mais breve, em função das exigências do mundo moderno e do desaparecimento das fronteiras entre o mundo adulto e infantil.
O adolescente no século XXI
A adolescência é uma fase específica da vida que pode ser vivenciada de diferentes maneiras de acordo com a época, a cultura e a sociedade no qual o jovem está inserido. Essa palestra tem como objetivo contextualizar a adolescência hoje localizando os impasses que os jovens encontram para fazer a travessia para a vida adulta.
Patologização e medicalização da adolescência
Desde o advento do DSM V, comportamentos típicos da adolescência foram transformados em sintoma de algum transtorno e medicalizado. Essa palestra tem com objetivo abordar os principais transtornos psíquicos que acometem os jovens na adolescência hoje, procurando mostrar como a medicalização de alguns sintomas e comportamentos dificultam a travessia do jovem para a vida adulta.
Os adolescentes e as redes virtuais
Essa palestra tem como objetivo discutir a relação dos adolescentes com as redes virtuais mostrando como o uso constante pelo jovem dessas redes vem modificando a sua forma de estar no mundo, estabelecer laços e se relacionar com as pessoas no cotidiano, assim como as soluções que ele encontra para as questões com as quais ele se depara na adolescência.
FAMÍLIA
A família no século XXI e suas novas configurações
Essa palestra tem como objetivo mostrar como as mudanças que aconteceram na sociedade nas últimas décadas afetaram a família, modificando a relação entre pais e filhos, contribuindo também para o surgimento de novos modelos de famílias e formas dos pais exercerem a sua função e vivenciarem a parentalidade.
Angústia e culpa na maternidade
A culpa é um sentimento inerente á maternidade ou decorrente de conflitos vivenciados pela mãe? Com frequência, mulheres afirmam que quando nasce um bebê, nasce uma mãe, e com ela um sentimento que vai acompanhá-la pelo resto da vida, a culpa. Essa palestra tem como objetivo debater sobre a origem desse sentimento procurando mostrar como a cultura e a sociedade da forma como ela se apresenta hoje vêm atravessando a experiência das mulheres com a maternidade contribuindo, assim, para o aparecimento desse sentimento.
Ser pai e mãe de uma criança: um processo natural ou psiquicamente construído?
A parentalidade não é algo natural e instintivo, mas decorrente de um processo psíquico complexo que envolve inúmeros fatores que afetam não só a adoção e reconhecimento que os pais precisam fazer da criança como sua, mas também a forma como eles vivenciam a maternidade a paternidade. Essa palestra tem como objetivo descontruir o mito cultural de que pais e mães nascem prontos para exercer a sua função, procurando mostrar como se dá esse processo, assim como os fatores que podem favorecê-lo ou não.
A história das mulheres ao longo dos séculos.
Essa palestra tem como objetivo discutir como o lugar ocupado pela mulher na sociedade ao longo dos séculos atravessa as escolhas que ela faz e a forma como ela vivencia os diferentes papéis sociais que lhe são designados, dentre eles, a maternidade.
Confira a cobertura das palestras já apresentadas em grupos de estudo, escolas e associações
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PALESTRAS REALIZADAS
Sobre a Adolescência:
Sobre a infância:
Sobre a família na contemporaneidade:
Outros temas:
Clínica Psicanálitica com adolescentes.
Essa temática pode ser estudade em formato de curso ou grupo de estudo. Os encontros têm como objetivo trazer os principais conceitos relativos à adolescência na perspectiva da teoria psicanalítica partindo das contribuições de Freud, Lacan e autores contemporâneos que se debruçam sobre o tema da adolescência, assim como discutir as principais saídas que os jovens elegem na atualidade para as questões com as quais eles se deparam no encontro com o real da puberdade.
Psicanálise, parentalidade e família na contemporaneidade
Essa temática pode ser estudada em formato de curso ou grupo de estudo. Os encontros têm como objetivo discutir o processo de torna-se pai e mãe na perspectiva da psicanálise, assim como abordar as novas configurações familiares na atualidade e o processo de constituição psíquica da criança.
Cursos realizados.
Grupos de estudos realizados.
Cursos de Pós-Graduação- PUC Minas.